sexta-feira, 25 de novembro de 2016
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
domingo, 20 de novembro de 2016
Eu já te amava pelas fotografias.
Pelo teu ar triste e decadente dos vencidos,
Pelo teu olhar vago e incerto
Como o dos que não pararam no riso e na alegria.
Te amava por todos os teus complexos de derrota,
Pelo teu jeito contrastando com a glória dos atletas
E até pela indecisão dos teus gestos sem pressa.
Te falei um dia fora da fotografia
Te amei com a mesma ternura
Que há num carinho rodeado de silêncio
E não sentiste quantas vezes
Minhas mãos usaram meu pensamento,
Afagando teus cabelos num êxtase imenso.
E assim te amo, vendo em tua forma e teu olhar
Toda uma existência trabalhada pela força e pela angústia
Que a verdade da vida sempre pede
E que interminavelmente tens que dar!…
*
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
terça-feira, 15 de novembro de 2016
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
terça-feira, 1 de novembro de 2016
terça-feira, 11 de outubro de 2016
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Quando caírem as últimas folhas do outono / talvez tu te lembres que a primavera / não poderá voltar. / Terás uma lembrança, um retrato talvez, / mas não o amor que eu te dei / e que deveria durar para sempre. / Talvez tu sintas saudade / mas já não poderás matá-la; / talvez queiras de volta as flores / mas já não haverá semente / nem terra onde plantar teus olhos distraídos. / Terei partido num descuido teu qualquer, / sozinha, na noite escura ou ao sol poente, / levando o sentido e as cores da vida / que, nem percebias, / estavam o tempo todo comigo.
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